quarta-feira, 17 de setembro de 2008

FED resolve manter juros em 2 %

O Federal Reserve, banco central norte-americano, manteve nesta terça-feira (16) em 2% ao ano a taxa de juros do país, mesmo patamar em que ela está desde abril.

Com a decisão, anunciada ao fim da reunião da autoridade financeira norte-americana, o Fed optou por ajudar o mercado financeiro com instrumentos de liquidez em vez de reduzir a taxa.

Em um comunicado, o Fed disse que as "pressões sobre o mercado financeiro aumentaram de forma significativamente, e os mercados de trabalho enfraqueceram mais". A decisão do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) foi tomada no mesmo dia em que a autoridade monetária injetou US$ 50 bilhões no sistema financeiro dos EUA para aliviar as pressões no ambiente de crédito.

A Bolsa de São Paulo sofre com crise mundial

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seguiu a tendência pessimista do mercado mundial e registrou queda de 6,74% no índice Ibovespa, principal referência para o mercado brasileiro, fechando aos 45.908 pontos. Foi a segunda maior queda do ano da bolsa, atrás apenas dos 7,59% registrados na segunda-feira.

Na mínima do dia, por volta das 14h40, o indicador chegou a cair cerca de 6,85%. A forte volatilidade acentuou o volume financeiro, que atingiu R$ 7,4 bilhões. Com o resultado, a desvalorização acumulada em 2008 atingiu os 28,14%. No mês de setembro, a queda é de 17,55%. O mercado nacional voltou aos patamares que registrava em abril do ano passado.

A crise financeira norte-americana

Os problemas financeiros dos bancos de investimento e a repercussão da ajuda do Federal Reserve (banco central dos EUA) à seguradora AIG - o órgão oficial providenciou um empréstimo de US$ 85 bilhões ao grupo - levaram as bolsas de Nova York a quedas superiores a 4% nesta quarta-feira (17).

O índice Dow Jones, referência para o mercado de Nova York, teve baixa de 4,06% no dia, para 10.609 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 4,94%, para 2.098 pontos. O índice Standard & Poor's 500 - que reúne as maiores empresas do país - teve desvalorização de 4,71%, para 1.156 pontos.

Queda livre
As ações dos dois últimos bancos de investimento norte-americanos independentes, Morgan Stanley e Goldman Sachs recuaram acentuadamente - o primeiro teve queda de 24,22% e o segundo recuou 13,92%. Entre as empresas em crise, a AIG caiu 45,87%, para US$ 3,75, e o Lehman Brothers, 56,67%, para apenas US$ 0,13.

Os investidores agora se preocupam sobre quem será a próxima vítima da crise global de crédito, motivando uma venda generalizada de ações de instituições financeiras. Essa venda levou os três maiores índices de ações dos Estados Unidos a fecharem em queda de mais de 4%. O índice financeiro da S&P despencou 9%.

A economia Goiana - breve descrição

A composição da economia do estado de Goiás esta baseada na produção agrícola, na pecuária, no comercio e nas indústrias de mineração, alimentícia, de confecções, mobiliaria, metalurgia e madeireira. Agropecuária é a atividade mais explorada no estado.

Agropecuária
Agropecuária é a atividade mais explorada no estado e umas das principais responsáveis pelo rápido processo de agro - industrialização que Goiás vem experimentando. Privilegiado com terras férteis, água abundante, clima favorável e um amplo domínio na tecnologia na produção, o estado é um dos grandes exportadores de grãos, além de possuir um dos maiores rebanhos do país.
Atualmente, o estado de Goiás enfrenta um grande desafio: tentar conciliar a expansão da
agroindústria e da pecuária com a preservação do cerrado, considerada uma das regiões mais ricas do planeta em biodiversidade.
O rápido crescimento na agroindústria teve inicio no decorrer dos anos 90 graças à adoção de uma dinâmica política de incentivos fiscais. A recente instalação de empresas alimentícias transformou Goiás em um dos principais pólos de produção de
tomate.

Agricultura

Plantação de Alho em Goiás.
No caso da atividade agrícola, o estado de Goiás destaca-se na produção de
arroz, café, algodão, feijão, milho, soja, sorgo, trigo, cana-de-açúcar, alho e de tomate. Goiás tem a liderança na produção de grãos.
Goiás é também o segundo maior produtor de
algodão em pluma, possui a quarta maior ara cultivada com soja no país, além de ocupar o quinto lugar no cultivo de milho. A safra de girassol cresceu, em 1999, 476% em relação ao ano anterior, fazendo com que Goiás passasse a responder por 70% da produção nacional.
Em 1999 foram colhidas 680 mil toneladas de tomates equivalentes a 22% da safra brasileira.

Pecuária
A criação pecuária compreende 18,6 milhões de
bovinos, 1,9 milhões de suínos, 49, 5 mil bufalinos, alem de eqüinos, asininos (jumentos, mulas e burros), ovinos e aves. Detém o 3º maior rebanho de gado bovino do país.
Em Goiás, a pecuária está experimentando crescimento extraordinário, fornecendo, alem da produção do leite, outros derivados como carne, couro, lã e pele.

Mineração
O estado é rico em reservas minerais. O subsolo goiano apresenta grandes variedades de minérios, que dá condições economicamente muito favoráveis. Sendo os principais minérios o
níquel, manganês, calcário, sendo os principais municípios mineradores Niquelândia e Barro Alto.O estado produz também água mineral, amianto, calcário, fosfato, níquel, ouro, esmeralda, cianeto, manganês, nióbio e vermiculita.

Setores industriais e serviços

Mitsubishi em Catalão.
Em maio de 2000, o governo do estado assinou um convenio com uma empreiteira para a construção do primeiro trecho da
Ferrovia Norte-Sul em território goiano. Com uma extensão de 1391 km, entre Belém e Senador Canedo, a obra representara uma expressiva economia com fretes, se comparando com o valor gasto com transporte feito por caminhões. O governo estadual também esta considerando a possibilidade de viabilizar a construção de um ramal da Leste - Oeste, na região sudoeste do estado, maior área de produção de grãos, para facilitar o escoamento da produção para os centros de consumo do Sul e Sudeste do País.

Pólo farmacêutico
Em 2000, foi implantado na cidade de
Anápolis o pólo farmoquímico, responsável pela produção de matérias-primas para a indústria de medicamentos, uma vez que o município já conta com um pólo farmacêutico. A instalação dos novos laboratórios farmoquímicos, juntamente com oito laboratórios farmacêuticos de médio e grande porte já instalados no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA), irá contribuir para a expansão do setor, um reflexo direto da aprovação da Lei dos Medicamentos Genéricos, que possibilitou aos laboratórios ampliarem sua participação no mercado interno.